Um dos grandes vilões da economia tem assombrado ainda mais nos últimos meses, a inflação. Basta abrir as páginas dos jornais ou assistir aos noticiários que todas falam nisso em algum momento.
Mas você sabe exatamente o que é inflação e como ela interfere na economia, e principalmente na vida das pessoas no atual cenário do país?
Continue lendo e saiba mais.
O Que É Inflação
A inflação é caracterizada pelo aumento generalizado e persistente no valor dos preços. Sua correlação é: quanto maior, pior. Quando o índice de inflação chega à zero, considera-se que houve estabilidade dos preços.
Para medir a inflação, considera-se o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que, por sua vez, é o indicador acompanhando pelo Banco Central, e usado para apontar o custo de vida de famílias que possuem renda variante entre 1 a 40 salários mínimos. Seu resultado aponta qual a variação dos preços no comércio para o público final, e de acordo com este resultado é que se decide o aumento ou não da taxa de juros no país.
A inflação é divida em três tipos:
1. Inflação de Demanda
É caracterizada quando o volume de bens disponível no mercado é menor do que a procura (demanda) do consumidor. O resultado deste fenômeno é marcado pelo aumento dos preços do bem procurado.
A forma de combater este tipo de inflação é o aumento de oferta do bem, o que dificilmente é possível em curto prazo. Sendo assim, é mais comum que nestes casos, ocorra a diminuição da demanda.
2. Inflação de Custos
Neste caso, ocorre a estabilidade da demanda por determinado bem, mas o custo de produção do bem se eleva, o que pode ocorrer em virtude do aumento de salários de empregados envolvidos na produção, aumento de preços dos insumos, ou de fontes de energia necessários à produção.
É mais comum, nestes casos, que o fabricante repasse para o consumidor os custos de elevação da produção por meio de aumento dos preços. Caso contrário, resulta-se na redução de oferta da mercadoria, que por sua vez resulta-se novamente no aumento de preço do produto, uma vez que existe sua escassez no mercado.
Este é o tipo de inflação mais difícil de se combater.
3. Inflação Inercial
Também conhecida como Inflação psicológica, a inflação inercial pode não apresentar nenhum dos cenários citados acima (aumento da demanda, redução da oferta). Ela é caracterizada pela crença da população de que os preços permanecerão a subir.
Essa crença é fortalecida pelo que chamamos de indexação da economia, que é usada quando um determinado país apresenta índices crônicos de inflação. No caso de indexação da economia, pode acontecer de a inflação passada servir como parâmetro para aumento futuro de preços, mesmo quando as causas originais (aumento da demanda, redução da oferta) já tenham sido controladas. Quando isso acontece, a inflação tende a sofrer crescimento exponencial, atingindo a hiperinflação.
A Inflação No Nosso Dia A Dia
No dia a dia da maioria das pessoas a inflação é sentida nas atividades mais simples, como quando você vai ao supermercado, e percebe que, com o mesmo valor usado na última compra, você não consegue mais adquirir os mesmos produtos. Nestes casos, falamos que o poder de compra foi perdido.
Eventos climáticos ou fenômenos da natureza também interferem na movimentação da inflação. Atualmente, todo o país tem sofrido com a escassez de chuva e vivenciamos isso vendo o aumento de produtos como as hortaliças e similares.
O Brasil vive atualmente um cenário econômico desconfortável, o que tem culminado no aumento da inflação, e que tem sido sentido por todos os brasileiros.
Previsões Para 2016
Segundo as estimativas do Banco Central, é que o cenário inflacionário permaneça durante todo ano de 2015. Para 2016 a estimativa é que o cenário mude nos primeiros meses do ano.