Uma reserva de dinheiro te garante estabilidade quando tudo parece ir por água abaixo, vale tanto para o caso de um desemprego, doença, possíveis cirurgias e outros casos emergenciais que requerem uma fonte de dinheiro extra e que não vá te deixar desestabilizado.
Essa reserva de dinheiro pode tanto ser investida em poupança quanto nos chamados CDBs (Certificados de Depósito Interbancário) que possuem esta característica de guardar e render o seu dinheiro, além de alguns fundos DI. De qualquer maneira a primeira coisa que se deve levar em consideração é qual a sua situação atual?
Um funcionário público, por exemplo, possui pouquíssimas chances de ser mandado embora, por isso seu dinheiro de reserva não precisa ser tão grande quanto o de um empregado comum. Isso porque um empregado comum deve levar em consideração de 6 a 12 meses de reserva, uma vez que ele depende disso para sustentar família, manter seu padrão de vida, pagar as dívidas e continuar a procura de um novo emprego.
O importante é acumular e não render
O mais importante quando se começa a pensar e planejar uma reserva é acumular dinheiro o suficiente para quando precisar e não render esse dinheiro, claro que se puder contar com ambas as coisas é ótimo, mas se hoje você pode guardar 20 reais vai achar que não vale a pena porque o rendimento é mínimo e na verdade não é assim.
Pense no café que você está acostumado a tomar antes de chegar na empresa, que seja um real, dos 365 dias do ano vezes a quantidade de anos que você já trabalha. Se você deve sacrificar isso? Não, você deve se controlar e arrumar maneiras de poupar o seu dinheiro para que no final do mês o valor depositado na sua reserva seja ainda maior.
Títulos e tesouro direto
Ambos são opções além da poupança, lembrando que se uma dessas for a sua opção é importante variar na compra de papéis pré-fixados, esses que são remunerados de acordo com uma taxa acordada previamente, assim como os pós-fixados que vão pagar o juros conforme a variação do mercado em que se encontra.
Um dos erros mais comuns é acreditar que comprando um imóvel e o colocando como reserva de emergência tem algo garantido, isso já não é mais verdade, hoje a dificuldade de se vender um imóvel é absurdamente grande. Além de uma grande variedade de imóveis que ficam nesse mercado de vendas por anos e acabam virando herança de família.
É muito fácil você investir o dinheiro que tem em uma poupança ou título do que comprar algo que não sabe se vai conseguir passar para frente e nem se vai ter de volta o valor investido. No caso de compra de títulos do governo até R$ 250 mil o governo garante devolver mesmo em caso de emergência nacional ou internacional.
Diferenciando necessidades de desejos
É literalmente uma tormenta ter dinheiro guardado e ver aquelas passagens com desconto para uma viagem que vem sonhando a tempo, no entanto é nessa hora que cabe a você prefixar objetivos, seja uma aposentadoria mais cedo e sossegada, garantir uma vida saudável no interior, uma casa construída do zero, os estudos dos seus filhos ou qualquer outro objetivo.
Estabeleça uma meta e não fuja dela a não sem em casos de emergência, essa reserva vem como uma conta imaginária, é quase como criar um cheque com uma quantia que você sonha e ter e ver aquele cheque todos os dias, visualizar, desejar e todos os dias batalhar para que aquilo seja verdade. Coloque essa reserva como um sonho infinito, sempre mais, sempre querendo mais e somente alcançável para emergência consideráveis.
Fonte: Economia Ig